quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fotos Plantas Normais e Plantas Transgênicas

Soja Transgênica


Lavoura de soja transgenica em Wisconsin, nos Estados Unidos,


Lavoura de soja transgenica em Cruz Alta, RS


Lavoura de soja convencional Mato Grosso do Sul


Lavoura de soja convencional em Mutum Mato



 Soja convencional lavoura em Mato Grosso



Principais Marcas Nacionais e Internacionais de Soja Transgênica

     
      Marcas nacionais apresentadas pela unidade da Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria, oito cultivares de soja RR desenvoltidas pela Embrapa: BRS 256 RR, BRS 247 RR BRS 244 RR, BRS 243 RR, BRS 255 RR, BRS 246 RR, BRS 245 RR e BRS 242 RR.

Objetivos de fazer soja transgênica


      Um decréscimo nos preços devido a custos reduzidos e aumento da facilidade de produção, desta forma permitindo um aumento do tempo de armazenamento. Os agricultores seriam os beneficiados com esse desenvolvimento pela flexibilidade aumentada na produção e colheita.
      Resistência contra pragas de insetos ou viroses, e produzindo tolerância a determinados herbicidas. Há claramente um benefício para os agricultores se plantas transgênicas forem desenvolvidas para que sejam resistentes a uma praga específica. Por exemplo, a papaia que é resistente ao vírus Ringspot, poderá haver também um benefício para o meio ambiente se o uso dos pesticidas for reduzido.

Como é obtido este transgênico


O que é transgênico?
     

      Os organismos geneticamente modificados, ou transgênicos, são aqueles que têm determinada característica genética alterada em laboratório. Genes de outros seres, como plantas, animais ou bactérias são transferidos para um outro organismo, que irá adquirir a característica genética do ser o qual foi retirado o gene disso um exemplo disso é a soja. Oginalmente ela não é resistente aos herbicidas necessários para erradicar as pragas que prejudicam seu desenvolvimento, portanto a planta morre em contato com o agrotóxico. Em laboratório, implanta-se em seu código genético os genes da bactéria que é resistente ao herbicida e a soja fica imune à ação do produto.
      Isso faz com que cada vez mais produtores de soja prefiram as sementes transgênicas, obtendo melhor aproveitamento da produção. Mas o professor de Ciências Agrárias e pró-reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Paulo Martins, alerta: "Isso é uma grande vantagem tecnológica, mas tem o outro lado: os produtores ficam devendo para a multinacional que é dona da patente, a Monsanto, que vai cobrar dos agricultores pelo uso da soja transgênica".
      Já os ecologistas alegam que, por exemplo, no caso da soja, o consumidor fica mais exposto aos danos do agrotóxico, pois antes o herbicida era aplicado somente entre as linhas de soja, onde as ervas daninhas se proliferam. Agora este pode ser aplicado sobre a soja transgênica, deixando o produto totalmente em contato com o veneno.
      A alteração genética poderia trazer excelentes resultados para a qualidade dos alimentos. A batata e o arroz, por exemplo, alterados poderiam conter mais proteínas e vitaminas, combatendo deficiências alimentares em muitas pessoas. Porém pesquisas mostram que certas modificações aumentam casos de alergia e o crescimento da resistência a antibióticos. A questão econômica é um dos fatores que estimulam a produção precoce de transgênicos, como esclarece Paulo Martins: "Existe uma pressão econômica muito grande, porque o objetivo é realmente o lucro, então muita gente se apressa e quer logo usar antes de fazer os testes necessários".
      Muitas pessoas não sabem, mas os transgênicos já existem no mercado há muito tempo. Em 1995, nos Estados Unidos, houve o primeiro plantio em escala comercial da soja transgênica. A Argentina começou a comercialização em 1996. Neste mesmo ano, a Europa também começou a comercializar transgênicos. Os consumidores europeus protestaram e, hoje em dia, quase 100% dos alimentos na Europa não são geneticamente alterados. Nos supermercados do Brasil pode-se encontrar vários produtos de algumas marcas que contém em seus ingredientes soja ou milho transgênicos, como óleos, enlatados, frios, laticínios, margarinas entre outros, sem rotulagem esclarecedora.
      No último dia 12, a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória que autoriza o plantio de soja transgênica no Brasil na safra de 2004 para os agricultores que tenham sementes guardadas da safra de 2003. A Medida Provisória isenta os plantadores de apresentarem licenças ambientais e de efetuarem o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima), mas veda a comercialização dos grãos da safra de 2003 geneticamente modificados, como sementes. Entre os pontos do texto aprovado estão a proibição do plantio e a comercialização de sementes relativas à safra de grãos de soja geneticamente modificada de 2004 e que o consumidor deverá ser informado, em rótulo adequado, a respeito da origem da soja transgênica e de seus derivados e da presença de organismo geneticamente modificado.